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Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)
Núcleo de Pesquisas Memórias do ABC e Laboratório de Hipermídias
Depoimento de Elson Barbosa da Silva
São Caetano do Sul, 15 de junho de 2018, 56 anos.
Pesquisador: Luciano Cruz
Equipe técnica: Não Identificado
Transcritor: Bruno Paulino Rodrigues
Pergunta:
Por favor, eu gostaria que o senhor falasse nome completo, cidade e data de nascimento para começarmos.
Resposta:
Elson Barbosa da Silva, nascido em São Paulo em 21 do sete de 1961.
Pergunta:
O que você se recorda da sua primeira infância, o que te vem a cabeça?
Resposta
na minha cabeça me vem o tempo que eu morava no Bom Retiro, um cortiço que flava quarto. Éramos cinco, eu, meu pai, minha mãe e dois irmãos.
Pergunta:
e o que você se lembra?
Resposta:
Ah, muita brincadeira. Na época não tinha grade perto da praça da luz, era tudo aberto, eu estudei na Avenida Tiradentes, no colégio Prudente de Moraes, perto da rota, e a gente jogava bola direto lá na quadra, no Bom Retiro, tinha o padre Rosa Alvito que está em Itaquera agora, tinha missa lá, íamos todos os domingos na igreja Nossa Senhora Auxiliadora, e para jogar bola tínhamos de assistir a missam se não, não jogava.
Pergunta:
E o senhor ia interessado mais na bola ou na missa?
Resposta:
Ah, mais na bola.
Pergunta:
E era bom de bola?
Resposta:
É, perna de pau, aquele zagueiro que não deixava ninguém passar.
Pergunta:
Você tinha dois irmãos, não é? Como era a relação de vocês?
Resposta:
Não, tinha o irmão mais velho, o do meio e eu era o mais novo do casamento. Tinha as briguinhas sempre, não tinha jeito.
Pergunta:
E as brincadeiras de quando você era criança?
Resposta:
Tinha mais bola, mas tinha aquelas brincadeiras tipo esconde esconde, pega pega, hoje você não vê muito isso, e jogava muita bola.
Pergunta:
E o senhor ficou no Bom Retiro até quantos anos?
Resposta:
27 anos.
Pergunta:
E o senhor me conta um pouco sobre o bairro e as transformações que o senhor acabou vendo?
Resposta:
O bairro eu gosto muito, até hoje eu vou lá. Mudou bastante, antigamente era muito judeu, mas agora tem muito coreano e boliviano, mas ainda tenho. Uns 2 anos atrás eu ainda votava lá, mas aí eu mudei meu título. Sempre ia lá pra tomar uma cervejinha no dia da eleição.
Pergunta:
Me fala como foi essa época da escola, esse começo, as amizades de escola.
Resposta:
Eu era muito briguento, nossa senhora. Todo dia arrumava briga na escola, a turma arrumava briga e eu ia defender, depois o caras iam brigar comigo por causa disso, mas é coisa de infância.
Pergunta:
Tem alguma em especial que o senhor queira relatar?
Resposta:
nem lembro mais, faz tempo. Briga assim não.
Pergunta:
E nas aulas?
Resposta:
Na sala tem sempre a turma da bagunça, não tem jeito. E era sempre suspenso. Não tinha jeito, depois que eu melhorei um pouco, mas foi depois que meus pais se separaram e eu fui morar com ele, mas eu era muito bagunceiro.
Pergunta:
E como eram seus pais?
Resposta:
Meu pai era alfaiate, e minha mãe era doméstica. Ficaram juntos até 1944. Tinha 12, 13 anos, aí fiquei morando com meu pai.
Pergunta:
Como foi esse começo de vida profissional, como que foi começar a ganhar seu próprio dinheiro, como foi.
Resposta:
Quando a gente começa a ganhar nosso dinheiro não temos noção, a gente pensa que pode comprar tudo, depois passamos para sustentar a casa, tinha dia que não sobrava nada E meu emprego foi justamente onde meu pai trabalhava[5']. Ele trabalhava em uma firma no Bom Retiro, e meu primeiro foi de auxiliar de homoxarifado com 14 anos, registrado. Fiquei nessa empresa 2 anos e meio, demitido, e virei office boy. Fiquei um bom tempo nessa gráfica de office boy, depois passei por motorista, e então eu sai, casei, trabalhei no shopping por um tempo, então vim para São Caetano, prestei concurso e entrei aqui na USCS.
Pergunta:
E como foi aqui em São Caetano?
Resposta:
Eu vim aqui para arrumar emprego, porque eu morava em Suzano e lá estava difícil de achar. Minha mulher já trabalhava aqui no shopping da Manuel Coelho, então eu decidi vir para cá e arrumei emprego.
Pergunta:
Você estava em Suzano? Então me explica, você estava no Bom Retiro até os 27 anos.
Resposta:
Consegui alugar uma casa lá em Suzano, e olha que era bem difícil na época. Eu estava com minha mulher grávida e tive de mudar. Mudei para lá, depois fiquei desempregado e começaram as dificuldades, mas depois minha mulher arrumou emprego aqui e ficamos. Por 3 anos. Minha esposa conheci em um baile no Bom Retiro. Estava em um restaurante dançante e conheci ela lá. Selma.
Pergunta:
Se conheceram e foram morar em Suzano, mas ela já trabalhava aqui em São Caetano?
Resposta:
Então, no começo ela ia para João Pessoa, depois ela ia para Brasília e eu a encontrava, depois ela voltou para cá e ficamos juntos. Ia de ônibus ver ela. Foi assim que comecei a conhecer os lugares.
Pergunta:
Como office boy você deve ter conhecido muito de São Paulo.
Resposta:
Na palma da minha mão. Onde você mandar eu andar eu vou sossegado, ainda mais aqui aonde eu moro agora.
Pergunta:
E você falou dos seus empregos antes de chegar aqui na USCS, não é? Qual você mais gostava, qual você mais aprendeu, o que tem para falar sobre o início da sua vida profissional?
Resposta:
Não, o que eu gostava era trabalhar na rua. Já trabalhei de motorista, e eu gostava muito, mas depois ficou perigoso trabalhar na rua. Depois, na época que eu fiquei desempregado prestei concurso para USCS, graças a deus eu passei e estou aqui agora. 17 anos aqui. Ouvi falar por causa de uma vizinha que me indicou. Na época eu falei: "Ah, isso aí não está com nada." Tanto que a minha mulher que pagou para eu fazer o concurso, mas eu vim naquela. Não vim nem ver o resultado, soube por ligação. A vizinha mesma me ligou falando que eu era inteligente e havia passado em primeiro. Nem acreditei, já que eram duas vagas. Fiquei bem contente. O cargo era de ajudante geral, aí colocaram.
Pergunta:
E como foi entre sua vizinha falar que você passou e você realmente assumir o cargo, como foram esses dias?
Resposta:
É, porque ainda tinha a entrevista com o professor Joaquim e com Bassi, que era diretor na época. Trouxe o currículo e vim fazer a entrevista com eles, e o professor Joaquim fazendo a pergunta, se eu lia livro [10'], o tipo de livro que eu gostava de ler, se eu tinha amigos, o Bassi estava bem, mas o Joaquim não, ele era insistente. Aquele jeitinho dele mas com muitas perguntas. Mas tranquilo, foi até bom.
Pergunta:
E como foi quando você sentiu mesmo que tinha sido aprovado e começou na USCS?
Resposta:
Os primeiros dias foram bem complicados, porque não conhecia os equipamentos, projetor, e não tinham projetores nas salas, tinha que sair de uma sala e colocar em outra, para lá e para cá, para lá e para cá, televisão, vídeo cassete, e hoje já tem nas salas, todas tem projetores e computadores. Mesmo assim é corrido, mas da para se safar.
Pergunta:
Como era o IMES quando o senhor chegou aqui?
Resposta:
O IMES... todo mundo se conhecia, já que era tudo aqui, depois que fomos para a Estrada das Lágrimas para criar outro campus, mas era tudo aqui, todos se conheciam, e eu fui homenageado logo de cara em 2003 pelos alunos na formatura, já fui homenageado algumas vezes, e foi bem legal.
Pergunta:
Fala um pouco sobre a diferença da tecnologia, porque até na área que você atua isso teve um papel fundamental. Como era a tecnologia na época e o que foi avançando, que você falou que antigamente não tinha o projetor em todas as salas.
Resposta:
O projetor era manual, a gente que ia nas salas fazer tudo, aí compraram mais, pegaram notebook, tinham de tirar a mesa e colocar no meio da sala, para assim poder dar aula, então terminava a aula e a gente já ia para outra sala que havia marcado. Hoje não tem mais problema, a não ser que estoure uma lâmpada do data show e assim não dá para reparar na hora, não tem jeito.
Pergunta:
Então nem todo mundo usava, aqueles que queriam faziam uma reserva.
Resposta:
Reserva, isso, e tinha briga, iam pedir mas não dava porque estava reservado, aquilo lá. Tinha a agenda manual, as vezes escreviam errado, "Não, mas eu reservei", uma vez deu problema com uma aluna, a instituição teve que alugar um equipamento para aluna, pois ela brigou na reitoria e alugaram, por causa de uma falha, da pessoa ter anotado sem ver a outra anotação, mas essas coisas acontecem, não tem jeito.
Pergunta:
Você falou que foi homenageado, me fala um pouquinho.
Resposta:
Muito bacana, fui na [___] pela primeira vez, muito legal mesmo, tenho até as coisas guardadas lá, um troféu de vidro, uma placa.
Pergunta:
Dezessete anos, você falou?
Resposta:
Dezessete e meio para 18, na verdade, porque eu entrei em fevereiro em 2001, minha filha se formou em jornalismo em 2011, tentei ir para manutenção mas audiovisual é minha praia.
Pergunta:
Me fala de algumas mudanças que você viu na USCS.
Resposta:
As mudanças da direção, mas no meu setor já é parte de mim, não tem jeito, parece que eu moro aqui. As vezes eu chego aqui na portaria e já tem gente me procurando. Acho que sou mais conhecido aqui do que gente que está aqui há mais de trinta anos.
Pergunta:
O que você mais gosta de fazer na faculdade?
Resposta:
De resolver os problemas, e sempre é 100%. Tem vezes que é 98%[15'], mas tem coisas que não da mesmo.
Pergunta:
Dá para falar um pouco sobre a diferença do aluno e professor de 17 anos e atrás e atualmente ou não.
Resposta:
Tem sim, os alunos de antes pareciam ser mais calmos, os de hoje são bem agitados, querem tudo resolvido na hora. Os de antes tinham mais paciência, sabiam lidar com a situação, resolver.
Pergunta:
E se você tivesse de explicar para alguém o que é a USCS?
Resposta:
Minha segunda casa. Tem vezes que eu estou até na praia e aluno me reconhece, já que antigamente eu trabalhava até de madrugada. Minha mulher da até risada. Mas eu amo aqui, para mim é o melhor emprego que arrumei até hoje.
Pergunta:
Me fala um pouco sobre essa experiência de ser pai.
Resposta:
Muito bom. Tenho 2 filhos, uma de 27 que vai ter filho, eu vou ser avô, e um de 15, que vamos ver se ele vai vir para cá no segundo ano, e está querendo ser militar. Não posso forçar ele, mas vamos ver o que ele quer ser. Quer ir para a marinha.
Pergunta:
Nós conhecemos muito você aqui no dia a dia, mas fala um pouco sobre como você é em casa, o que você gosta de fazer.
Resposta:
Eu não paro em casa. Se eu estou em casa preciso bater perna, sair, tomar uma cerveja, ir ao mercado. As vezes eu sou agitado em casa, minha mulher até me chama de general. Mas em casa eu bato pé, não consigo ficar, só se chover. Gosto de fazer compra, adoro feira, andar.
Pergunta:
Me fala um pouco sobre você que pegou uma transformação na USCS, aumento de cursos e campi, tem alguma história, curiosidade, bastidor que você queira falar?
Resposta:
O que achei legal é que virou universidade, está crescendo, mas ficamos velhos e é complicado, mas enquanto eu tiver saúde vou trabalhar aqui.
Pergunta:
Você teve um período no campus centro também, certo?
Resposta:
Eu estou sempre lá quando precisam estou lá.
Pergunta:
E quais são as diferenças entre os campi, professores, alunos?
Resposta:
No campus Centro é menos agitado que aqui. Aqui é mais corrido, agitado, o couro come. Mas também, lá os equipamentos são mais novos, não tem muito no que mexer. Aqui já não. E tem professor lá que da aula aqui também. Professor eu conheço muito.
Pergunta:
Fala um pouco do seu dia a dia.
Resposta:
Meu dia a dia, eu saio daqui hoje sabendo o que vou fazer amanhã. Tenho que pensar rápido aqui[20'], porque as coisas mudam rápido. Eu já sei o que fazer no setor, não precisam me dizer. Por exemplo, eu estou aqui agora, quando sair sei que tenho coisa para fazer e deixar pronto amanhã. Desmanchar sala, uma coisa ali, aqui.
Pergunta:
O que você falaria com essa experiencia para alunos novos, professores novos, o que você aprendeu que você acha que deveria espalhar para os outros?
Resposta:
Fazer bastante amizades, jogos de cintura, porque quem trabalha com o público tem de ter jogo de cintura. Como já trabalhei em shopping, quem trabalha com público deve ter jogo de cintura. As vezes ficamos agitados, mas é jogo de cinturo. Se ficar nervoso não consegue fazer nada, as coisas vem negativa. Sempre de bom astral, falar com todos, rir, temos de ser assim.
Pergunta:
Você contribuiu para muitos eventos e atividades. Tem algum que você se recorda e fala: "Poxa, eu trabalhei aqui."
Resposta:
Uma coisa foi quando veio o governador e as autoridades. Veio o governador geral. E nisso você deve mudar de horário, mas foi um evento muito bacana. Corremos, deu tudo certo, e é uma maravilha, e aqui em São Caetano eu conheço muita autoridade, prefeito, os eventos sempre dão certo, e eles gostam de me chamar, colocam meu nome nos e mails, e para mim está bom. Até me acostumei.
Pergunta:
Você falou dessa flexibilidade, características para seu trabalho. O que você tem de habilidades que você, em sua opinião, são primordiais para poder realizar sempre seu trabalho.
Resposta:
Você sempre deve estar de bom humor, ativo, mas de bom humor para fazer as coisas. Fazer as coisas depois não é de mim. Eu sempre vou na hora, estou à disposição. Tem vezes que não faço a hora do almoço, mas o importante é resolver problema.
Pergunta:
A USCS está para completar 50 anos em poucos meses, se você tivesse de indicar essa instituição para alguém, o que falaria? Quer dizer, se tivesse de falar daqui para alguém que não a conhece?
Resposta:
Eu sempre indico, tanto que tem uma vizinha que eu indiquei para pós, mas ela não veio, porém sempre indico.
Pergunta:
Mas como você fala?[25']
Resposta:
Ah, tem um que falou que era muito longe e eu respondi que São Paulo não tem lugar longe. Falei que onde eu trabalho é referência, então já falo da colocação, peço para entrar no site, meus parentes em Santos conhecem já, e já pensaram em curso, e sempre levo uma lembrancinha da USCS para o pessoal. Inclusive me pedem.
Pergunta:
Você me falou dos alunos, da relação com eles. Me fala um pouco sobre essa interação.
Resposta:
Nossa, muito boa, muito boa. Muita brincadeira, muito legal. A gente toma cerveja junto, bem legal, churrasco. Agora não vou mais porque não tenho tempo, mas quando entrei aqui até em balada eu ia.
Pergunta:
E o futebol?
Resposta:
Antes ia, mas agora nem tanto, a idade está chegando, sem complicar.
Pergunta:
E a torcida, para que time você torce?
Resposta:
Eu sou corintiano.
Pergunta:
E em relação aos alunos e professores?
Resposta:
Ah, é só zoeira. Quando perde vão todos no audiovisual me perturbar, mas quando ganho eles desaparecem. Mas passam, colocam a mão na cabeça, quietos. Já se o Corinthians perde vem todos para cima.
Pergunta:
Tem algum bastidor do seu departamento que ficou marcado para você? Algum dia especial, qualquer coisa que você diga que marcou.
Resposta:
Sabe que nem pensei nisso, sinceramente. Pois todo dia é aquela agitação, não tem aquela coisa que marca, só uma coisa que era o Senhor Cosme, que logo depois saiu. Mas no momento não. O Cosme era enérgico mas era muito bom. Conhecia bem a faculdade, e hoje parece que eu incorporei ele, pois tudo estão me chamando[risada]. Sem jeito. Procuram sempre quando não dá para resolver e a gente resolve. Se não da procuramos como resolver.
Pergunta:
E depois você começou a trabalhar com o Almir?
Resposta:
Sim, ele era gente boa, a gente até brigava as vezes mas nada pessoal, mas depois íamos tomar um cafezinho, uma cervejinha e ficava tudo bem, mas era do setor as brigas.[30']. Quando eu entrei no [___] não tinha essa coisa de professor ir buscar coisas, só tinha mais para reservar, pedir o retroprojetor, por exemplo. E quando tinha de reservar no multimídia era para agendar, não era de teto como hoje. Depois compraram notebooks e ficou um tempo, depois eles que achavam ruim que tinha de pegar, ir para a sala, ligar, pois assim perdiam tempo, aí colocaram esses raques que estão até hoje.
Pergunta:
Do Almir foi para o Mauro?
Resposta:
Isso, de funcionário só ficou eu, o João saiu, o Edilson, Sebastião, Almir e ficou apenas eu. As vezes eu tenho de ir para outro campus e é assim.
Pergunta:
Você trabalha muito com alunos, certo? Fala um pouco sobre esse trabalho.
Resposta:
As vezes você pega um pessoal bom, mas não da problema, já aqui não tenho ninguém, mas como eu sou experiente eu não esquento a cabeça. Vejo que tem problema já resolvo, mas tomo cuidado, pois tem aluno que chega, acha que só tem de ficar ali.ç e quando não obedece digo que infelizmente não vai ficar mais comigo.
Pergunta:
Você pensa no futuro? O que você pensa para o futuro?
Resposta:
No futuro quero aposentar, ficar de boa, curtir a família, mas vamos ver de ficar mais uns 10 anos. Vi o dia de hoje mas não posso apenas pensar no futuro. O amanhã a deus pertence, mas quero ficar o máximo aqui.
Pergunta:
E como você considera a USCS?
Resposta:
É minha segunda casa, como eu já falei. Gosto muito daqui.
Pergunta:
Tem mais alguma coisa na qual você gostaria de falar para algum aluno, deixar registrado, para qualquer um que esteja entrando ou até mesmo antigo nesse projeto que visa trabalhar a memória da universidade?
Resposta:
Acho que tenho de deixar registrado que a pessoa deve gostar do local onde trabalha, mas não falar mal. Aqui é um lugar muito bom, as pessoas devem agradecer por trabalhar em um lugar como esse. Eu gosto muito daqui, é muito bom, e quem entra está gostando e habituando. Eu troco ideia com a galera nova, vou embora junto, e a gente conversa, tem gente que vai prestar vestibular, e tem que gostar muito daqui.
Pergunta:
Mais alguma coisa? Só tenho a te agradecer, tanto pelo tempo quanto o apoio que nos dá.
Resposta:
Eu que agradeço por me chamarem para dar meu depoimento que vai ficar aqui para os próximos.
Lista de Siglas:
USCS: Universidade Municipal de São Caetano do Sul
IMES: Instituto Municipal de Ensino Superior